Olá! Um tempo atrás eu tinha comentado por aqui sobre meu mais recente vício no mundo dos otome games, Ikémen Sengoku (e, anteriormente, sobre Hakuoki e a franquia Shall we date?). Explorando informações sobre a empresa que criou Ikémen Sengoku, a Cybird, descobri que eles possuem mais uma série de jogos. O que foi traduzido para o inglês mais recentemente é Ikémen Revolution (lançado no Japão em 2017), que eu tratei de baixar no celular assim que possível. Vem conferir minhas impressões depois de 4 meses de jogo!
Alice reinventada (de novo)
É verdade que o gênero está saturado de histórias de romance baseadas em Alice no País das Maravilhas (como no caso do falecido Heart no Kuni no Alice: Wonderful Wonder World, da QuinRose, Shall we date? Lost Alice, Alice=Alice…), mas admiro a capacidade dos japoneses inventarem ainda mais histórias dentro desse universo, alterando as regras do País das Maravilhas de acordo com a necessidade da história.
Ikémen Revolution se passa em Cradle, nome dado ao País das Maravilhas, onde nossa Alice, que não tem esse nome necessariamente, acaba indo parar após seguir um homem que lembra muito um coelho branco na Londres do século 19. Cradle é um país onde a magia existe e é usada no dia-a-dia, politicamente dividido por duas facções, a Red Army (Exército Vermelho) e a Black Army (Exército Negro). Existe uma área neutra, bem ao centro, chamado de Civic Center (Centro Civil) e, por mais que sejam rivais, há 500 anos os dois exércitos não entram em guerra.
Mas isto muda com a chegada da segunda Alice. A partir daí a história muda de rota para rota, porém sempre com a tensão de um conflito iminente. As duas facções são claramente inspiradas em cartas de baralho, sendo a Red Army do naipe de copas, e a Black Army, de espadas. Outros personagens, civis e neutros, também aparecem, sendo mais ou menos inspirados em personagens do livro Alice no País das Maravilhas.
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